Os sete ensaios deste livro analisam o efeito das relações mercantis – as quais, sobrepondo-se às relações humanas, constituem o eixo da civilização burguesa – sobre uma biopolítica capaz de moldar corpos individuais e coletivos. Nesse contexto, o imperialismo seria a metacivilização burguesa, que teria na fantasmagórica biopolítica dos povos uma de suas mercadorias. Cabe observar agora se Inglaterra, Alemanha, França, Itália, para citar alguns países de vocação imperialista, conseguiram transformar o planeta com suas respectivas biopolíticas mercadológicas ou se o único país a ir mais longe no cumprimento dessa tarefa monopolista, apropriando-se do capital tanto industrial quanto financeiro, foram os Estados Unidos. Tomou-se então, como desafio irrecusável, verificar aqui o poder do soberano imperialismo americano sobre todos nós, além de descobrir como a arte, sobretudo a literária, situa-se hoje biopoliticamente.
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Luis Carlos Muñoz Sarmento, Luis Eustáquio Soares
Sete ensaios sobre os imperialismos
literatura e biopolítica
ISBN | |
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Data de publicação | 01/01/2019 |
Editora | Edufes - Editora da Universidade Federal do Espírito Santo |
Edição | 1ª edição |
Forma de realização | Coautoria |
Idioma | Português |
Dimensões | |
Peso | |
Páginas | 152 páginas |
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