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Elementos da referência

Os elementos constantes em cada entrada indicada seguem determinada ordem de acordo com o tipo de documento referenciado. Essa ordem pode ser conferida na NBR 6023/2018, e, a partir daqui, apontam-se algumas particularidades adotas pela Edufes no registro desses elementos, seja porque a ABNT é omissa, seja para facilitar a compreensão do leitor e o trabalho do preparador, seja para conformar a referência aos padrões gráficos estabelecidos pelos designers da equipe.

Autor

Abreviações

Os nomes dos autores são escritos preferencialmente sem abreviações.

É muito importante que o mesmo padrão de apresentação dos nomes seja adotado em todo o original. Se um autor utilizou, no capítulo que redigiu, os nomes abreviados na lista de referências, e outro não, é preciso eleger uma das duas formas de apresentação, preferencialmente a por extenso (para o que se fazem pesquisas em fontes confiáveis a fim de identificar o nome por extenso do autor).

Algumas vezes a forma usual do nome do autor é com abreviatura. Nesses casos, mantenha o nome como ele é mais conhecido.


T. S. Eliot, George R. R. Martin, J. K. Rowling, R. R. Soares


Sobrenomes com partículas

Se o sobrenome do autor for “Júnior”, verifica-se a forma como a palavra aparece com mais frequência (Jr. ou Júnior ou Junior) para utilizar na referência em todas as entradas com seu nome. Às vezes ainda, esse sobrenome é grafado sem acento agudo.


ALMEIDA JÚNIOR, José. O homem que odiava Machado de Assis. Barueri: Faro, 2019.


BATISTA JR., Paulo Nogueira. O Brasil não cabe no quintal de ninguém. São Paulo: Leya, 2019.


SILVINO JUNIOR, João Bosco. Balística aplicada aos locais de crime. 2. ed. Campinas: Millennium, 2020. (Série Tratado de Perícias Criminalísticas).


As entradas não são feitas pela partícula ou preposição que compõem o sobrenome do autor, a não ser que seja a forma mais conhecida de seu nome.


AZEVEDO, Reinaldo de. O país dos petralhas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.


BEETHOVEN, Ludwig van. Die Geschöpfe des Prometheus: op. 43. Orquestra. Leipzig: Breitkopf und Härtel, [1864]. 1 partitura.


DE GAULLE, Charles. Mémoires de guerre: l’appel: 1940-1942. Paris: Pocket, 2010. t. 1.


VAN GOGH, Vincent. Retrato de Père Tanguy. 1887. 1 original de arte, óleo sobre tela, 92 x 75 cm.


Sobrenomes com diferentes grafias aceitas

Se o nome de um autor é grafado de diferentes maneiras, elege-se apenas uma delas – a mais usual –, para as entradas na lista de referências que estejam em um mesmo idioma.


DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Crime e castigo.


DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamazov.


DOSTOJEWSKI, Fjodor. Die Brüder Karamasow.


DOSTOYEWSKY, Fyodor. The brothers Karamazov.


Nomes e sobrenomes consagrados

Autores com nomes e sobrenomes consagrados pela literatura são referenciados pela forma como são conhecidos.


LIMA BARRETO, Afonso Henriques de.


MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria.


Autores com sobrenome privilegiado pelo uso são referenciados por este nome.


Gilberto Passos Gil Moreira = GIL, Gilberto


Instituições com siglas

Quando o autor for uma instituição, a cujo nome se associe uma sigla, a entrada é feita por esta, seguida do nome por extenso da entidade, para facilitar a indicação de fontes em citações.


IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.


Livro organizados

Quando a entrada for feita pelo nome do organizador, inclui-se a abreviação “org.”, de organização, entre parênteses, sempre com inicial minúscula, seguida de ponto e sem “s”, independentemente do número de organizadores envolvidos.


TAVARES, Maria da Conceição; FIORI, José Luís (org.). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997.


Livros estrangeiros organizados

Em edições estrangeiras, os termos “ed.”, “coord.”, “comp.” do inglês, do espanhol e do italiano, respectivamente, além de “dir.” e “Herausg.” são preferencialmente todos substituídos por “org.”.

Autor e organizador indicados na capa

Quando houver autor e organizador identificados na capa, o nome do organizador, se for mencionado, aparece depois do título, na ordem direta, antecedido por “Organização de”.

Mais de um autor

Quando houver mais de um autor, os nomes aparecem na ordem em que foram dispostos na obra (na capa e/ou na ficha técnica).

Geralmente um nome é colocado primeiro porque havia a intenção de que na publicação este fosse o nome principal ligado à obra.

Uso de et al.

Quando houver quatro ou mais autores, indica-se apenas o primeiro, seguido da expressão et al., em itálico.

Preserva-se sempre o nome do primeiro autor indicado na capa ou na ficha técnica da obra como entrada da referência, e não outro.

Título

Sobre o uso de maiúsculas e minúsculas nos títulos, verificar a seção “Títulos de obras intelectuais e nomes de objetos”.

O título e o subtítulo (o qual sempre é grafado com minúscula, a não ser nos casos previstos em “Maiúsculas e minúsculas”) são separados por dois-pontos (e não por ponto-final ou traço), mas deve-se ter atenção aos títulos que têm dois-pontos em sua composição, sem que o elemento seguinte se trate de subtítulo, como Grande sertão: veredas, no qual o itálico é preservado em todas as palavras, ou àqueles em que há dois títulos distintos, e não um título e um subtítulo.

Em geral, neste último caso aparece a conjunção “ou” entre os dois títulos, como em A origem das espécies por meio da seleção natural ou A preservação das raças favorecidas na luta pela vida e em Cândido ou O otimismo, ou os títulos são separados por um ponto, como em Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia.

É comum que algumas capas de coleções levem a equívocos. Diante de um título muito longo ou impreciso, é preciso verificar se o nome que aparece como título não se trata na verdade da coleção. Em outras vezes, mantêm-se apenas o primeiro título na descrição da referência

Outras pontuações que componham o título são preservadas, sem que se as considere como pontuação da referência em si, colocando-se sempre um ponto-final após o título, como nos exemplos seguintes.

GIKOVATE, Flávio. Homem: o sexo frágil?. 8. ed. São Paulo: MG, 1989.

SILVA, Pe. Cleiton Viana da. Confessar…: o quê? Por quê? Como? São Paulo: Paulinas, 2019.

Série e coleção

Série

Séries são obras editadas em mais de um volume, que tratam de um mesmo tema. Muitas vezes são lidas individualmente sem prejuízo da compreensão. É o caso da obra de Gilles Deleuze e Félix Guattari, Mil platôs.

Série Mil Platôs.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995-1997. 5 v.


DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2019. v. 1.


DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2019. v. 2.


DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2019. v. 3.


DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2012. v. 4.


DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2012. v. 5.


Outro exemplo de série é a obra editada pela Edufes em três volumes: EStado em questão. Nesse caso, cada livro tem um enfoque específico e um título próprio, que fica especificado depois da indicação do número volume.


SIMÕES, Roberto Garcia. EStado em questão. Vitória: Edufes, 2014. v. 1: Pequenez, crime organizado e unanimidade.


SIMÕES, Roberto Garcia. EStado em questão. Vitória: Edufes, 2016. v. 2: Aumento de renda e serviços sociais precários.


SIMÕES, Roberto Garcia. EStado em questão. Vitória: Edufes, 2016. v. 3: Crescimento destacado e insustentabilidades.


SIMÕES, Roberto Garcia. EStado em questão. Vitória: Edufes, 2014-2016. 3 v.


As séries podem ainda ter título principal próprio. Nessa situação, o nome da série é indicado entre parênteses no final da referência, se necessário.


ROWLING, J. K. Harry Potter e a pedra filosofal. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. (Série Harry Potter, v. 1).


ROWLING, J. K. Harry Potter e a câmara secreta. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. (Série Harry Potter, v. 2).


ROWLING, J. K. Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. (Série Harry Potter, v. 3).


ROWLING, J. K. Harry Potter e o Cálice de Fogo. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. (Série Harry Potter, v. 4).


ROWLING, J. K. Harry Potter e a Ordem da Fênix. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. (Série Harry Potter, v. 5).


ROWLING, J. K. Harry Potter e o enigma do príncipe. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. (Série Harry Potter, v. 6).


ROWLING, J. K. Harry Potter e as Relíquias da Morte. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. (Série Harry Potter, v. 7).


ROWLING, J. K. Série Harry Potter. Rio de Janeiro: Rocco, 2000-2007. 7 v.


Coleção

Diferentemente, a coleção é o agrupamento de obras distintas sob um mesmo nome que as agrega, como é o caso da coleção Os Pensadores, que reúne textos de diversos filósofos, seja com um volume ou mais dedicados inteiramente a um único pensador, seja com um único volume dedicado a vários pensadores. Não é fácil referenciar essas obras, mas um critério eficaz é utilizar, como título de cada volume, o nome que o individualiza. No exemplo que segue, optou-se por colocar esse nome (no caso, o autor de que a obra trata) como entrada da referência, para facilitar a identificação das citações, mas o preparador pode estabelecer outros critérios, desde que haja padronização em todos os livros de uma mesma coleção citados em um livro da Edufes. Para referenciar a coleção completa, adota-se o nome da própria coleção como entrada.

Coleção Os Pensadores

OS PENSADORES. São Paulo: Abril Cultural, 1973-1987.

ARISTÓTELES: volume I. Seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores).


EPICURO, Lucrécio, Cícero, Sêneca, Marco Aurélio. 3. ed. Seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. São Paulo: Abril Cultural, 1985. (Os Pensadores).


NIETZSCHE: obras incompletas. Seleção de textos de Gérard Lebrun. Posfácio de Antônio Cândido. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores).


OS PRÉ-SOCRÁTICOS: fragmentos, doxografia e comentários. Seleção e supervisão de textos de José Cavalcante de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Pensadores).

Uma coleção também é, por vezes, dedicada a um único autor. A seguir, há o exemplo da Coleção Os Karas, da Editora Moderna, com livros de Pedro Bandeira que são lidos de maneira independente.


BANDEIRA, Pedro. A droga da amizade. São Paulo: Moderna, 2014. (Os Karas).


BANDEIRA, Pedro. A droga da obediência. São Paulo: Moderna, 1984. (Os Karas).


BANDEIRA, Pedro. A droga do amor. São Paulo: Moderna, 1994. (Os Karas).


BANDEIRA, Pedro. Anjo da morte. São Paulo: Moderna, 1988. (Os Karas).


BANDEIRA, Pedro. Droga de americana! São Paulo: Moderna, 1998. (Os Karas).


BANDEIRA, Pedro. Pântano de sangue. São Paulo: Moderna, 1987. (Os Karas).


Caso se pretenda fazer a referência de uma coleção de um mesmo autor, que abrigue obras com títulos distintos, indica-se a coleção como uma unidade, porém sem destaque no título.


BANDEIRA, Pedro. Coleção Os Karas. São Paulo: Moderna, 1984-2014.


Edição

A edição de uma obra só aparece a partir da segunda, sempre imediatamente antes do nome da cidade.

Após o número, inclui-se um ponto: 10. ed.

O espaço entre o número e a abreviação de edição (ed.) deve ser um espaço preso ( + + <barra de espaço>).

Local

A cidade é indicada na referência da forma como aparece no documento, redigida, portanto, de acordo com o idioma da publicação.

Se não estiver no documento, mas for possível identificá-la, ela é incluída entre colchetes. Se não for possível identificá-la, usa-se a expressão latina sine loco abreviada: [S. l.] ou [s. l.], de acordo com a pontuação que a antecede.

O local indicado nas referências geralmente é a cidade de publicação, porém, em certos casos, quando não é possível identificá-la, pode-se colocar o país como local de publicação, se necessário para identificar melhor a referência.

Local em documentos eletrônicos

Em documentos de acesso exclusivamente eletrônico, não é preciso colocar a expressão [s. l.] se não for possível identificar o local.

Cidades homônimas

Quando o mesmo nome identifica duas ou mais cidades, costuma-se adicionar o estado ou país em que ela se localiza, após vírgula. No entanto, quando a cidade mencionada na referência for, obviamente, a mais reconhecida pelo nome, não é necessário indicar o estado ou o país para desambiguá-las. Por exemplo, no caso de Oxford, não é necessário indicar qual das quase vinte cidades com esse nome está sendo indicada se a referência for a Oxford, Inglaterra, pois é a primeira localidade que vem à cabeça. A mesma regra se aplica a Washington e a Brasília, por exemplo.

Para verificar cidades brasileiras homônimas, recomenda-se consultar o site da Embrapa (https://www.embrapa.br/manual-de-referenciacao/anexo-cidades-homonimas).

Data

Sempre se atribui uma data à publicação. A abreviação s. d. não está prevista na ABNT nem é utilizada pela Edufes.

Ainda que a data não possa ser precisada, indica-se uma data aproximada de publicação, identificando seja o provável ano, seja a provável década, seja o provável século, ou outra data identificável no documento. A ABNT NBR 6023/2018 discorre sobre as várias formas de fazê-lo, em geral indicando a data entre colchetes. Tais colchetes não devem ser reproduzidos na chamada de citação.

Datas em documentos eletrônicos

Em textos oriundos da internet, cuja data muitas vezes é difícil de determinar, segue-se o seguinte critério de prioridade para estabelecer a data de referência que será incluída na chamada de citação:

a. data de publicação:


BERTONI, Estêvão et al. O que é, de onde veio e para onde vai o SUS. Nexo, 28 abr. 2020. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/especial/2020/04/28/O-passado-o-presente-e-o-futuro-do-SUS-para-ler-guardar-e-consultar. Acesso em: 20 maio 2020.


Na citação: (BERTONI, 2020)

Dia e mês de publicação constantes, às vezes, na referência não são indicados na chamada de citação.

b. data da última edição ou atualização da página:


PODER paralelo. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. 22 fev. 2020. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Paralelo. Acesso em: 20 maio 2020.


Na citação: (PODER…, 2020)

c. data identificada mediante observação do conteúdo, conforme regulado pela ABNT:


BRASIL. Sistema Nacional de Cultura. Ministério do Turismo/Secretaria Especial da Cultura. Lei Aldir Blanc: orientações aos entes federados: perguntas frequentes. Brasília: SNC, [2020 ou 2021]. Disponível em: http://portalsnc.cultura.gov.br/orientacoes-aos-entes-federados-perguntas-frequentes/. Acesso em: 15 jul. 2021.


Na citação: (BRASIL, 2020 ou 2021)

d. data de copirraite da página, antecedida da letra “c”:


BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde do homem: promoção e prevenção à saúde integral do homem. [Brasília], c2013-2020. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-do-homem.

Acesso em: 20 maio 2020.


Na citação: (BRASIL, c2013-2020)

Não confundir a indicação de copirraite, sem espaço e sem itálico, com a indicação de circa, com espaço e itálico, que indica uma data aproximada: c2020 = data de copirraite; c. 650 = aproximadamente no ano 650

e. data de acesso:


USP. Universidade de São Paulo. Graduação na USP. São Paulo. Disponível em: https://www6.usp.br/ensino/graduacao/#estudenausp. Acesso em: 20 maio 2020.


Na citação: (USP, 2020)

Dia e mês de publicação

Caso o documento contenha, na data de publicação, a indicação de dois meses, separe-os, abreviados, por uma barra, sem espaço antes ou depois.

A indicação desses meses não é uma informação obrigatória quando o documento puder ser identificado apenas pelo ano ou número da edição.

Em artigos de periódicos diários, a indicação da data é completa, com dia, mês (abreviado) e ano de publicação.

Até o dia 9 de um mês, a indicação é feita com apenas um algarismo, sem um zero à esquerda do dia indicado.

Nas referências, não se coloca o símbolo de ordinal no número 1 quando este indicar o primeiro dia de algum mês: jan./mar. 1993; 14 jul. 2020; 5 maio 1982; 1 abr. 2001.

Porém se a data estiver no corpo do texto, a indicação de número ordinal é colocada quando se tratar do dia primeiro (1º).

Data em publicações em outras línguas

A data incluída na referência é uma informação essencial e deve estar de acordo com o idioma da publicação referenciada:


ACKERLY, D. Clay. My patient caught Covid-19 twice. So long to herd immunity hopes? Vox, July 12, 2020. Disponível em: https://www.vox.com/2020/7/12/21321653/getting-covid-19-twice-reinfection-antibody-herd-immunity. Acesso em: 14 jul. 2020.


Data da primeira publicação

A data de edição original de uma obra só é indicada nas referências se isso for relevante no contexto da obra (ou se o autor fizer muita questão). Ela aparecerá entre colchetes após o título.


HOBSBAWM, E. J. A era dos impérios: 1875-1914. [1988]. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.


ZALUAR, A. E. O doutor Benignus. [1875]. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1994.


É mais recorrente haver essa informação complementar nos livros de história e saúde.

Editora

As palavras que indicam a natureza de uma editora (Editora, Livraria, Ediciones, Books, Éditions, Verlag, Casa Editrice, Publishers, Press), embora usualmente não constem da referência, são sempre mantidas se a editora responsável:

  1. for ligada a uma instituição homônima,
  2. o nome for apenas um número grafado com algarismos ou
  3. a editora for homônima da cidade, para não parecer que se repetiu o local indevidamente.

Editora 34; Editora Unicamp; Editora Unesp; Edições 70; Oxford University Press; Porto: Porto Editora; Cambridge: Cambridge Press

Autor-editor

Quando o próprio autor for o responsável pela publicação, escreve-se, em lugar do nome da editora, “edição do autor”.


ELIAS NETO, Jorge. Breviário dos olhos. Vitória: edição do autor, 2017.


Publicação eletrônica

Em publicações de livros exclusivamente eletrônicos, não é preciso colocar a expressão [s. n.] se não for possível identificar o responsável editorial pela publicação.

Indicação de páginas

No caso de partes de livros e anais, quando eles são paginados, indica-se, como última informação da referência, os números das páginas inicial e final da parte referenciada.

A informação segue o ano e é precedida de ponto. Se houver indicação de volume, a paginação virá depois dela, separada por vírgula.


SANTOS, Aldo. Impressões sobre os novos movimentos sociais. In: MALTAFFI, Rubens (org.). A onda conservadora. Campinas: Amarelo, 2021. v. 3, p. 15-43.


A abreviação de página sempre será feita por “p.”; entre ela e o número, utiliza-se um espaço preso ( + + <espaço>), para que eles se mantenham na mesma linha.

Os números são separados por um hífen e não são abreviados. Não se utiliza o ponto para separar números de páginas na casa dos milhares. p. 2; p. 10-22; p. 1672-1698

Documento não paginado

Se o documento não for paginado, quando possível, identifica-se a parte referenciada de outra maneira.


VERSIGNASSI, Alexandre. Em Roma, faça como os brasileiros. In: VERSIGNASSI, Alexandre. Crash: uma breve história da economia: da Grécia Antiga ao século XXI. 2. ed. São Paulo: LeYa, 2015. E-book, cap. 2.


Informações complementares

Revisões, reimpressões, atualizações

A indicação de alterações em uma edição (revisões, reimpressões, atualizações) é uma informação não obrigatória colocada de forma abreviada após o título junto à edição, separado por vírgula, ou no local em que esta apareceria, no caso de não haver indicação de edição ou tratar-se da primeira.


BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. Tradução das notas de Marcelo Macca. Consultoria de Francisco Foot Hardman. 15. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.


LUFT, Celso. Dicionário prático de regência verbal. 9. ed, 6. reimp. São Paulo: Ática, 2010.


Tradutor, ilustrador, coordenador

A regra vale também para outras responsabilidades, como a de tradutor, ilustrador etc. Qualquer responsabilidade que se queira indicar além do nome que está na entrada da referência aparece por extenso depois do título e subtítulo, antecedendo a informação da edição.


GOMES, Álvaro Cardoso; VECHI, Carlos Alberto. Estética romântica: textos doutrinários comentados. Tradução de Maria Antonia Simões Nunes e Duílio Colombini. São Paulo: Atlas, 1992.

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