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Nomes científicos

Os nomes científicos nunca são acompanhados de artigos que os definam como masculinos ou femininos.

O nome científico de gêneros, espécies e subespécies são escritos com itálico. O gênero é grafado com caixa alta e baixa:

  • Bacillus thuringiensis israelensis
    (gênero) (espécie) (subespécie)

A primeira ocorrência do gênero no texto traz o nome estendido; a partir da segunda, pode-se abreviar o gênero, porém recomenda-se adotar uma forma padronizada ao longo do texto, ou seja, ao abreviar a forma do gênero, prefira-a em todas as ocorrências, com exceção da primeira.

  • B. thuringiensis israelensis

Caso o nome científico componha um trecho do texto já grafado em itálico, ele é mantido com itálico e sublinhado, se for necessário destacá-lo.

  • Modo de ação de Bacillus thuringiensis israelensis

O nome científico não é grafado com maiúsculas, mesmo que faça parte de um título com tal formatação. Adverte-se ao designer, na revisão de primeira prova, caso ele tenha adotado essa tipografia.

  • MODO DE AÇÃO DE Bacillus thuringiensis israelensis

Acrescenta-se ao nome do gênero a sigla sp. para mencionar uma única espécie sem identificá-la ou spp. para mencionar duas ou mais espécies não identificadas.

  • Bacillus sp.; Bacillus spp.
  • Três cultivares de Urochloa sp. tiveram sua produtividade avaliada pelos especialistas.

“Cultivar” deve ser utilizada com o gênero feminino, como orienta o Portal da Embrapa, significando “variedade cultivada”.

  • Saintpaulia spp. são importantes plantas ornamentais pela beleza de suas flores.

Com essas abreviações não se utiliza o nome do gênero abreviado.

Tampouco se usa o gênero abreviado quando o nome científico iniciar a frase.

Se a abreviação de um gênero for a mesma de outro que esteja sendo mencionado ao longo do texto, os nomes são grafados sempre por extenso para evitar desentendimentos e falta de clareza.

As categorias acima do gênero (família, ordem, reino) são grafadas em redondo, com inicial maiúscula, mesmo em se tratando de palavras latinas.

Para acrescentar um sinônimo do nome científico a ele, utiliza-se, entre parênteses, a abreviatura syn. (do grego synonymon), sem itálico ou negrito, seguida do nome alternativo.

  • Crotalaria spectabilis (syn. Crotalaria retzii)

Para acrescentar o nome daquele que primeiro descreveu uma espécie, utiliza-se a forma abreviada (em geral) com fonte regular.

  • Tamoya haplonema F. Müller

Se houver alteração na nomenclatura da espécie, o nome do primeiro autor é citado entre parênteses seguido do nome da pessoa que fez a alteração.

  • Cariniana estrellensis (Raddi) O. Kuntze
  • Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis

Quando a nomeação houver sido resultado de trabalho conjunto, o nome dos autores é ligado por &.

  • Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard

Inclui-se um x minúsculo com fonte regular entre os nomes científicos no caso de espécies híbridas.

  • Euterpe edulis Mart. x Euterpe oleracea Mart.

Algumas vezes, há uma data após o nome do autor da espécie. Não se trata, neste caso, de uma referência para constar na bibliografia ao final do livro ou do capítulo; é apenas a indicação da data de descoberta.

  • Ampullaria gigas Spix, 1827

Outras questões relativas à forma correta de grafia de nomes científicos são consultadas no Manual de Editoração da Embrapa.

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